Para começar vou por a discussão, um assunto que me é familiar, pois como eu há muita gente que sofre de doenças raras, são conhecidas cerca de 7000 doenças raras, que afectam cerca de 8% da população, atinge um pequeno número de pessoas mas por falta de conhecimento e especialistas traz um grande sofrimento.
A maioria das doenças raras – 80 por cento – tem subjacente uma alteração genética. Existem ainda doenças raras de origem infecciosa (bacteriana ou viral), alérgica e profissional. Existem também doenças raras causadas por envenenamento.
São doenças crónicas, graves e degenerativas e colocam, muitas vezes, a vida em risco;
Manifestam-se na idade adulta;
Apresentam uma grande diversidade de distúrbios e sintomas, que variam não só de doença para doença, mas também de doente para doente;
Têm associado um défice de conhecimentos médicos e científicos;
São muitas vezes incapacitantes, comprometendo a qualidade de vida;
Muitas não têm tratamento específico, sendo que os cuidados incidem, sobretudo, na melhoria da qualidade e esperança de vida;
Implicam elevado sofrimento para o doente e para a sua família.
Dificuldades de diagnóstico – muitas vezes são feitas tardiamente;
Escassez de informação;
Dificuldades na orientação para profissionais de saúde qualificados;
Problemas no acesso a cuidados de saúde de alta qualidade – pois a comunidade médica sabe relativamente pouco sobre estas doenças; há pouca investigação e o desenvolvimento de medicamentos para um número limitado de doentes é travado pelos imperativos comerciais;
Dificuldades de inserção profissional e cidadania;
Frequente associação com deficiências sensoriais, motoras, mentais e, por vezes, alterações físicas;
Vulnerabilidade a nível psicológico, social, económico e cultural;
Inexistência de legislação.
Agora falando de mim um pouco, pois eu sofro de uma doença rara “distrofia muscular tipo 2i” que é uma doença incapacitante principalmente por falta de força, pois no meu dia a dia deparo-me com grandes dificuldades de todo género, desde o a levantar, há higiene pessoal e alimentação.
Depois vêm as outras dificuldades que é os acessos e pavimentação que não são adequadas a que tem dificuldades em se deslocar, falta de transportes públicos para deficientes, até condições dentro das próprias unidades de saúde que não respeitam a legislação em vigor como por exemplo, rampas de acesso, passeios baixos e com desnível , cadeiras adequadas hás deficiências de cada um, portas de acesso aos serviços para que cada deficiente se possa deslocar na unidade de saúde sem ter que andar com alguém para o ajudar, alem da prioridade que tem sobre uma pessoa comum nos acessos aos serviços que por vezes são descriminados e caiem no esquecimento de quem esta a traz do balcão.
Bem amigos e muito havia para dizer, gostava que comentassem e ate se for o caso disso, falassem dos vossos casos e dificuldades que vos deparam.